Encontrar ouro no Brasil sempre foi um sonho dos Portugueses desde o descobrimento do Brasil, mas isso só foi possível no final do século ,quando os bandeirantes paulistas encontraram ,pela primeira vez, ouro no Brasil.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Como as mulheres se vestiam na época do Brasil colonial
O calor beirava os
40 graus. As ruas eram ‘‘pavimentadas’’ com lama e pedregulho. De um lado, as
índias passeavam com suas ‘‘vergonhas’’ à mostra. Do outro, senhoras de fino
trato desfilavam debaixo de panos e anáguas com seus pesadíssimos e acalorados
vestidos europeus.
A história do
vestuário nacional confunde-se com a própria memória da vida privada do país.
Afinal, as roupas fazem parte dos costumes e da cultura, e o estilo é o reflexo
de uma época.
O passeio pela
história da moda no país revela aspectos interessantes sobre o cotidiano desde
a colônia até os dias de hoje. Enquanto algumas peças parecem incrivelmente
atuais, outras indicam hábitos comuns durante épocas, mas que atualmente
provocam estranheza.
Naquela época
muitas vezes as vestimentas poderiam fazer a imagem de uma pessoa, como por
exemplo, o dourado que significava status, ou os longos vestidos, que quanto
mais luxuosos e acompanhados por acessórios como luvas e chapeis penosos
significava que era uma mulher apossada de bens, que era refinada e que
convivia com pessoas do alto padrão da sociedade daquela época.
Os leques, que
mais tarde se tornaram comuns, eram usados peças mulheres como instrumento de
sinais, os gestos feitos com o leque poderia significar sentimentos ou
comunicações que acontecia entre mulheres em um banquete por exemplo.
As mulheres negras se vestiam de acordo com seu trabalho,geralmente aquelas que trabalhavam de baba para os seus senhores possuiam um armário mais diverso.
Fonte:
http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-moda-em-500-anos/
Santa do pau oco
Santos do pau oco
eram imagens de santos rústicas, esculpidas em madeira oca, que eram utilizadas
para esconder ouro e pedras preciosas, na tentativa de se driblar a cobrança do
“quinto” o imposto de 20% que a Coroa Portuguesa cobrava sobre todos os metais
preciosos explorados no Brasil. As imagens de santos, recheadas de ouro e
outras preciosidades, passavam despercebidas nos postos de fiscalização da
Coroa Portuguesa.
Para os mineiros e
os fazendeiros funcionavam como um cofre portátil onde guardavam algumas das
preciosidades sem delas pagar o imposto à Coroa.
Segundo o
imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras
e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou pó
ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas como
esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam
envolvidos nesse tipo de contrabando.
Essa versão é tida
como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse tipo de
imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse tipo de
imagem era feito pelos mesmos motivos que na Europa, onde, desde a Idade Média,
as esculturas em madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e
ficassem mais leves.Durante o século XVII, as esculturas de santos que vinham
de Portugal eram feitas de madeira. A expressão surgiu porque muitas delas
chegavam ao Brasil recheadas de dinheiro falso. No ciclo do ouro, os
contrabandistas costumavam enganar a fiscalização recheando os santos ocos com
ouro em pó. No auge da mineração, os impostos cobrados pelo rei de Portugal
eram muito elevados. Para escapar do tributo, os donos de minas e os grandes
senhores de terras da colônia colocavam parte de sua riqueza no interior de
imagens ocas de santos. Algumas, normalmente as maiores, eram enviadas a
parentes de outras provincias e até de Portugal como se fossem presentes. Outra
versão vem de São Vibaldo, retratado sempre dentro de um tronco de madeira.
Aleijadinho Vida e Obra
Antonio Francisco Lisboa, mais
conhecido como aleijadinho nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, em 1730 e
morreu 1814. Foi um dos maiores e mais importantes artistas do ciclo do ouro e
do barroco. Ele é conhecido e admirado por suas esculturas em pedra sabão,
madeira, talha e metais, todas em estilo barroco.
Famosas esculturas de aleijadinho que representam os doze apostos |
Suas obras estão espalhadas por
vários patrimônios de pontos turísticos de Minas. Suas principais esculturas se
encontram em congonhas do campo e outras em ouro preto.Como aleijadinho não tinha o costume
de documentar suas obras, apenas 10% são comprovadamente deles, as demais são
atribuídas.
As principais características de suas obras são: olhos amendoados,
nariz e queixos afinados,dedos longos,cabelos castanhos ondulados e anjinhos
bochechudos.
Aleijadinho estava fascinado pela
arte,mas por volta de seus 40 anos começou a desenvolver uma doença nas
articulações de seus membros.Essa doença causou a degeneração física e
psicológica do artistas.
Aleijadinho e suas obras podem
ser dívidas em duas partes: antes e depois de sua doença.
Mesmo depois de sua doença,
aleijadinho continuou a esculpir e criar edifícios, ele pedia para que
amarrassem as talhas em seus pulsos para que ele pudesse esculpir e entalhar.
Aleijadinho sempre era chamado
para enfeitar ou mesmo arquitetar as igrejas da época, que ele mesmo era
proibido de frequentar por ser negro e por ser doente.
Baseado no vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FsPTBCc0de8&feature=related
Igrejas do mato grosso
A primeira capela de Cuiabá foi
construída em Forquilha, no segundo arraial dos primeiros bandeirantes, na
margem direita do Rio Coxipó-Mirim, dedicada à Nossa Senhora da Penha de
França, onde foi celebrada, em 1721, pelo padre Jerônimo Botelho, a primeira
missa em Mato Grosso. A pequena Igreja de Nossa Senhora da Penha de França
ainda existe
Igreja Nossa Senhora do Rosário e São
Benedito, construída em 1722 em estilo barroco. O altar mor é em talha dourada.
É a mais antiga igreja de Cuiabá que guarda suas características originais. Foi
tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Esta localizada na
região central de Cuiabá.
Igreja de Nossa Senhora do
Rosário e São Benedito; segundo o Padre José de Moura e Silva, que acompanhou
os trabalhos de restauração entre os anos de 2003 e 2006 e é historiador por
hobby, baseado em relatos históricos e nos achados durante a restauração a
construção deve ser de antes de 1 de janeiro de 1927 e foram feitas três
ampliações.
Igreja de Santana do Sacramento,
foi construída em 1779, foi reconstruída 2 vezes, com um rococó primitivo
encantador. Esta localizada no centro da cidade Chapada dos Guimarães.
Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, esta
localizada no Morro do Seminário, centro de Cuiabá, teve sua construção
iniciada em 1918, pelas mãos do Frei Ambrósio Daylé, que deu ao projeto o
estilo arquitetônico da Notre Dame de Paris. Ao lado da Igreja, está o Museu de
Arte Sacra, antigo Seminário da Conceição. Expõe peças da antiga catedral de
Cuiabá e alguns pertences de Dom Aquino Corrêa, célebre religioso que pertenceu
à Academia Brasileira de Letras. A igreja foi reformada recentemente.
Igreja Matriz Senhor Bom Jesus de
Cuiabá, fundada em 1723, reconstruída em 1739 e 1745 quando ganhou uma torre,
tornou-se Catedral em 1826, em 1868 é feita outra reforma, ganha uma nova torre
em 1929 esta reforma altera completamente a fachada da Catedral, foi implodida
em 1968 e reconstruída; a atual Catedral foi inaugurada em 1973, esta
localizada no centro de Cuiabá.
bibliografia: http://mochileiro.tur.br/igrejasmt.htm
domingo, 29 de abril de 2012
Igrejas de Ouro Preto
Igrejas Históricas de Minas
As igrejas históricas de Minas
são obra de arte. Pertencem à cultura, independentemente da fé. Nelas lemos a
história de toda uma geração que deixou escrita em pedra sua vida de piedade.
Na historiografia moderna, estuda-se com gosto e interesse o cotidiano das
pessoas. Nada melhor para entendê-lo que nos debruçar sobre as marcas que
deixaram no papel e nas pedras. Assim através dos monumentos, das construções,
dos anais, que elas deixaram, mergulhamos no dia-a-dia das pessoas daquele
tempo.
As igrejas históricas de Minas
revelam por sua arquitetura, pinturas, estatuária a vida religiosa de uma
geração. Nelas rezaram tantas gerações de fiéis com imensa devoção. Os
edifícios, as estátuas, as pinturas, as alfaias precisaram de tempo para ser
feitas. Cada elemento da antigüidade carrega pequena história.
As crianças, que nasceram e vivem
nessas cidades de tanto olhar o conjunto piedoso e harmonioso das igrejas,
constroem o imaginário religioso de suas vidas. As figuras, cores, linhas
dessas majestosas igrejas impressionam. Ter visto desde criança imagens
esbanjando sofrimento ou simplesmente conhecer uma iconografia piedosa e
dulcíflua não é a mesma coisa. As crianças arregalam os olhos, ao contemplarem
o Senhor dos Passos com coroa de espinhos e cruz ou a Virgem dolorosa
transfixada por espadas. Elas bebem desde pequenas a religiosidade,
contemplando todo esse conjunto religioso. As Igrejas históricas são uma aula
viva de piedade.
Além de ser pejadas de história,
elas primam pela qualidade artística. Cresce assim o alcance educativo. Toda
obra de arte cinzela os gostos das pessoas. Desbasta-lhes a rudeza e prepara-as
para apreciar outras obras de arte. É o melhor remédio para a atual cultura da
imagem televisiva de mau gosto. A vulgaridade visual triunfa por todas as
partes e as crianças deformam-se com contínuas aulas de incultura. As igrejas
históricas e artísticas, pelo contrário, desenvolvem -lhes o lado estético. O
ser humano, enquanto criado pela beleza infinita de Deus, é dotado de uma
tendência para a beleza que pode ser desenvolvida ou atrofiada ou mesmo
deformada.
Velar com todo cuidado pelas
obras de arte que possuímos é enorme contribuição para a cultura de nosso povo.
Elas fazem parte de precioso patrimônio cultural. Os atos de vandalismo
praticados contra elas nos empobrecem e nos degradam. Há perdas irreparáveis
que nos custam caro.
As famílias e as escolas têm
obrigação de educar as crianças para aprenderem a apreciar essas obras de arte
e assim as conservar com capricho. Desde cedo, cabe fazer preleções de arte nas
escolas para as crianças. Se não constam em muitos currículos, deveriam ser
introduzidas pelo seu valor humanizante e cultural.
Mesmo sem ter a abundância de
obras de artes comparáveis com os países mais antigos ou mais ricos que
conseguiram à base de história ou de compra construir acervo invejável, Minas é
uma das regiões do Brasil que conservou obras barrocas de alto valor. Esse
conjunto não só alimenta a piedade popular como também atrai visitantes de
muitas outras cidades do país e do estrangeiro. A cultura artística é
universal. Basta ter sentido estético para apreciá-la.
Toca a nós, mineiros, em primeiro
lugar, zelar pela conservação de nossa cultura artística. Não somos donos das
obras de arte. Pertencem à humanidade. Somos seus guardiães. As gerações
vindouras nos julgarão pelo cuidado que tivermos de conservá-las ou pela
negligência de perdê-las. É um direito de todos que a beleza das igrejas
históricas se perpetue para que outras gerações a contemplem.
Arquitetura colonial brasileira
No Brasil, a Arquitetura colonial
é definida como a arquitetura realizada no atual território brasileiro desde
1500, ano do descobrimento pelos portugueses, até a independência, em 1822.
Durante o período colonial, os
colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa à colônia,
adaptando-as às condições materiais e sócio-econômicas locais. Encontram-se no
Brasil edifícios coloniais com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas,
barrocos, rococós e neoclássicos, porém a transição entre os estilos se
realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos
períodos e estilos artistísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre os
especialistas.
A importância do legado
arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e
monumentos desta origem que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Estes são os centros históricos de Salvador, Ouro Preto, Olinda, Diamantina,
São Luís do Maranhão, Goiás Velho, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em
Congonhas do Campo e as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das
Missões.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Costumes Familiares
As cidades por
serem pequenas aproximavam as pessoas de um convívio no cotidiano. Havia constantes
visitas, que aconteciam a todo momento, não havia a necessidade de avisar
previamente da visita, nas casas mais ricas, ocorriam reuniões onde as pessoas
jogavam cartas e saboreavam refeições.
O casamento
Para a igreja a
constituição do casamento preservava o modelo da família legitima que seria um
dos sacramentos da igreja, para o estado o casamento era uma das formas de
controlar a população e combatendo também a união fora do casamento, que eram
chamadas de concubinatos.
A instituição de casamento foi uma
pratica importante para a sociedade colonial principalmente para as famílias da
elite. Na maioria das vezes, a união era arranjada pelos pais dos noivos para
fortalecer os laços sociais ou estabelecer arranjos políticos.
Nas camadas mais
baixas o concubinato era uma pratica comum, mas, no entanto o casamento
conferia status e segurança à população, que assim acabavam preferindo se
casar.
Residencias Mineiras
As moradias em
geral eram simples, pequenas e bem pobres construídas com materiais
rudimentares com exceção, é claro das famílias ricas, que moravam em sobrados,
mas a maioria da população vivia em geral, em casas simples. Os quintais das
residências eram verdadeiras chácaras contendo criações de animais e cultivo de
pé de fruta entre outros.
A mobília da casa era simples e os moveis eram feitos de couro e madeira. Poucos moveis se encontravam no interior das casas.
Fonte: http://historiabruno.blogspot.com/2012/02/vida-cotidiana-nas-cidades-mineiras.html#ixzz1tAKaUSmu
Vida cotidiana nas cidades mineiras
As simples e
coloridas casas de Minas contrastavam com as chiques e luxuosas igrejas da época.
As ruas eram pavimentadas em paralelepípedos que judiavam das chiques e
luxuosas moças que tinham de caminhar com sapatos altos acompanhados de
luxuosos e pesados vestidos.
Cada família da
região das Minas Gerais tinha um habito e costume compartilhado por seus
moradores.Para saber mais sobre a vida domestica nas vilas mineiras e preciso
ver as residências onde as pessoas descansavam e conviviam com seus familiares
e amigos.
Caminhos para Minas
Havia grande
necessidade de abastecimento, troca, compra e vendas de mercadorias em Minas
Gerais.Por isso, foram criados caminhos que levavam a Minas: a integração entre capitanias e o desenvolvimento da circulação monetária.
Fonte: http://www.klepsidra.net/klepsidra12/caminhosgoias.html
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Sociedade Mineira após a exploração de ouro e diamantes
A exploração de diamante e
principalmente do ouro provocou um crescimento urbano na região sudeste,
principalmente nas Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso onde as cidades cresciam
de acordo com a necessidade de ocupação.
Apesar da grande quantidade de ouro
nas regiões, a sociedade mineira não era formada por uma sociedade enriquecida.O
que ajudou a formar pequenos grupos formados por homens ricos: proprietários de grandes lavras,contratadores,altos funcionários do governo de Minas,grandes comerciantes, camadas intermediarias e escravos negros.
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